domingo, 11 de outubro de 2009

A chuva de cristal

Estamos na noite sombria,
Não há restos de luz do dia.
Sinto a minha alma a rachar,
Um anjo está a chorar.

Olho pela janela,
Á procura de algo reconfortante,
Em vez disso encontro algo constante.
Uma chuva fora do normal.
Pois era uma chuva de cristal.

Os anjos que me vêem do topo,
Sentiram que fiquei atormentado,
Fiquei com um olhar gelado.
Aquela chuva era do meu agrado.

O meu coração ficou espantado,
Quando vi que o anjo tinha voltado.
Voltei a ser eu próprio,
Quando odiei o meu ódio.

Umas últimas palavras,
Que para sempre ficarão marcadas,
Pela dor da imaginação,
Do meu coração.

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