segunda-feira, 12 de outubro de 2009

varios poemas

1
Uma vida
Uma desilusão
Uma pessoa querida
Uma simples mutilação

A obscuridade não me assusta,
Apenas me ofusca.
Pedi-lhe para me tirar da escuridão,
Instantaneamente disse que não.
Cujo acto partiu-me o coração.

Ter liberdade me tirou,
Muitas vezes a vontade,
De omitir a verdade,
Só quero sinceridade.

Naquela noite,
A luz reluzia,
No meio das estrelas,
Dor trazia.

A lua boas memórias,
Me trazia.
Relembrava histórias,
Durante o dia.

Amar era,
O que mais queria,
Enquanto isso,
Vivia na fantasia.

Tudo na vida tem um fim,
Até mesmo o teu amor por mim.
Finalmente foste sincera comigo,
Mas me deixaste desiludido.

Era feliz contigo a meu lado,
Quando me deixas-te fiquei condenado.
No chão cai desanimado,
Por causa deste sonho incontrolado.

Tudo o que tinha de dizer,
Á lâmina confessei,
Estava a sofrer,
E por isso pequei.


Nevoeiro

Criaturas que vejo
No nevoeiro
Acompanham-me
A tempo inteiro.

No nevoeiro
Tudo é ilusão.
Fico no meio do chão,
E lá enganei-o.

Todos que me viram,
Naquele chão,
Desistiram da vida,
Em vão.

O sangue que nas mãos tinha,
Era o de sofrimento,
Que nela crescia,
Enquanto por mim sofria.
Respirar num caixão,
Proporcionada pela,
Falta de emoção?
Ou a dor no coração?

Quem lá esteve,
Pode explicar,
Que não é fácil respirar.
Nem durante um minuto,
Se conteve.

A morte espera o seu fruto,
Que no seu túmulo,
Foi criada para pouco depois,
Ser eternamente queimada.


No mundo da perdição,
Nada excepto a aflição.
Pensam se terão pecado,
Eu pergunto-lhes,
Se querem ter a vida do Diabo

Quem vai para Ele está condenado,
Fizeste um erro ao Louvá-Lo,
Assinaste a tua perdição,
Quando ao Senhor não pediste perdão.

Quem O trocou,
É porque nunca o louvou.
O sangue que por nós derramou,
A vós nada significou.

Todos vós estais enganados,
Pois todos vós sereis sacrificados.
Todos serão enganados,
E vão acabar mutilados.


Palavras dignas de desgosto,
Ditas em pleno Agosto.
Tudo o que disse consta,
No livro em que a princesa
Demonstra.
Esta princesa é a da morte,
Que dum pequeno corte saiu ilesa…
Ela da morte escapou,
A mágoa e a dor delas se livrou.
Pequenos momentos,
Lhe destruíram os sentimentos.
Os fantasmas na cabeça dela,
Que lhe destruíram a memória.
Embora ela merecesse saber,
O que tinha feito sofrer,
Antes de aquele amor morrer…

Mais um capitulo de história
Que me assombra a memória.
Nesta vida fantasmagórica,
Que nada tem de alegórica.

Sempre enquadrado
Na escuridão,
Que estava encaminhado,
Para a destruição.

A luz deixara de brilhar
As estrelas começaram a cair.
O fim do mundo está a regressar,
Nada me vai desiludir.

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